- Apesar das acusações levantadas ao longo dos meses na CPI das Bets, o relatório final foi rejeitado e não houve indiciamentos oficiais. A CPI encerrou seus trabalhos em clima de controvérsia e com foco dividido entre propostas legislativas e disputas políticas.
Por que a CPI das Bets foi criada?
A CPI das Bets foi criada para investigar a influência crescente dos jogos de aposta on-line no Brasil. Desde sua instalação em novembro de 2024 até seu encerramento em junho de 2025, a comissão analisou o papel das plataformas de apostas, a conduta de influenciadores digitais, possíveis relações com organizações criminosas e os efeitos sociais do mercado de apostas.
A senadora Soraya Thronicke (PODE-MS) foi quem protocolou o pedido da CPI, alegando preocupação com o impacto das apostas no orçamento familiar e possíveis conexões com lavagem de dinheiro. Entre os pontos centrais investigados, estavam:
O envolvimento de empresas do setor com crimes financeiros
O papel de influenciadores digitais na promoção de sites de apostas
A possível exploração econômica de públicos vulneráveis
A CPI teve 21 reuniões e ouviu 19 pessoas, incluindo influenciadores como Virgínia Fonseca, Deolane Bezerra e Rico Melquíades. Empresários também foram convocados, como Daniel Pardim, da Peach Blossom, empresa ligada a atividades suspeitas no mercado.
O que dizia o relatório final?
O documento produzido pela senadora Soraya propunha o indiciamento de 16 pessoas por crimes como estelionato, lavagem de dinheiro e propaganda enganosa. Também sugeria 20 projetos de lei para endurecer a regulação do setor.
Entre as propostas estavam:
Proibição de jogos do tipo caça-níquel (como o popular “jogo do tigrinho”)
Proibição de apostas por pessoas inscritas no CadÚnico
Limite de 3 horas diárias de apostas
Proibição de contas simuladas e bônus que incentivam apostas excessivas
Responsabilização legal de influenciadores que promovem apostas de forma enganosa
Apesar do conteúdo extenso, cerca de 3 mil páginas, o relatório foi rejeitado por 4 votos a 3. Com isso, nenhuma medida formal foi adotada pela CPI, que encerrou os trabalhos sem encaminhamentos ao Ministério Público.
E a Geralbet? Está envolvida?
Não. A Geralbet não foi citada, investigada ou envolvida em nenhuma parte da CPI das Bets. A plataforma atua dentro da legalidade, cumpre todas as normas da Lei 14.790/2023 e mantém um canal direto com autoridades regulatórias, como o COAF e a Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), do Ministério da Fazenda.
A empresa é operada pela LOGAME DO BRASIL LTDA, CNPJ 56.349.116/0001-95, com sede em Campina Grande (PB). Desde a publicação da regulamentação oficial das apostas no Brasil, a Geralbet se adaptou a todos os requisitos:
Cadastro e verificação obrigatória de usuários (KYC)
Políticas de Prevenção à Lavagem de Dinheiro (PLD/CFT)
Limites de aposta e proteção a públicos vulneráveis
Transparência nos termos, pagamentos e regras de jogo
Políticas de jogo responsável e canal de denúncias ativo
Além disso, a Geralbet afirma estar à disposição das autoridades e do público para prestar qualquer esclarecimento, reforçando seu compromisso com a transparência, segurança e legalidade das operações.
O que muda no setor após a CPI?
Apesar da rejeição do relatório, a CPI contribuiu para ampliar o debate público sobre os impactos das apostas e expôs práticas abusivas adotadas por alguns influenciadores e empresas.
Os projetos de lei apresentados devem ser reapresentados em outros formatos legislativos e discutidos ao longo de 2025 e 2026. A tendência é que o setor enfrente maior pressão regulatória, principalmente no que diz respeito à:
Propaganda de apostas em mídias abertas
Acesso de menores e pessoas em vulnerabilidade social
Regras para bônus e promoções
Rastreabilidade financeira das plataformas
Para quem aposta com consciência, usa plataformas legais e segue os limites, a regulamentação pode ser um avanço positivo: traz mais segurança, reduz fraudes e profissionaliza o mercado.
FAQ – Perguntas Frequentes
A CPI das Bets afetou a Geralbet?
Não. A Geralbet não foi citada ou investigada pela CPI. Atua legalmente no Brasil, com base na Lei 14.790/2023.
O que foi descoberto na CPI das Bets?
A comissão identificou possíveis fraudes, propaganda enganosa e uso indevido de influenciadores. Nenhum indiciamento foi aprovado.
A Geralbet é regularizada no Brasil?
Sim. É operada pela LOGAME DO BRASIL LTDA (CNPJ 56.349.116/0001-95) e segue as normas do Ministério da Fazenda.
O que muda para os apostadores?
A longo prazo, o setor pode ter regras mais rígidas sobre publicidade, tempo de jogo e controle financeiro.